O que você precisa saber sobre Câncer de Pele e como evitá-lo

O câncer da pele responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil, por isso, é de extrema importância que conheçamos mais sobre este tema, que ocorre devido ao desenvolvimento anormal e descontrolado das células da pele, que se multiplicam rapidamente até formarem um tumor.

Existem três principais tipos, veja abaixo:

Carcinoma basocelular (CBC)

Tipo mais comum e frequente, que começa nas células basais (camada mais profunda da epiderme) e produzem novas células de pele conforme as antigas morrem. Normalmente é caracterizado por um nódulo branco perolado ou uma mancha avermelhada, que sangra com facilidade.

Carcinoma espinocelular (CEC)

Segundo tipo mais comum, que normalmente ocorre em razão de células escamosas presentes na camada mais superficial da pele. O CEC normalmente apresenta sinais de dano solar, como fotodano, mudanças na pigmentação e perda de elasticidade da pele, possuindo uma coloração avermelhada e em forma de machucados ou feridas espessos e descamativos. Pode acometer diversas áreas do corpo, embora seja mais comum nas áreas mais expostas ao sol.

Melanoma

Mais raro e possui origem nas células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele, (melanócitos). Em geral, ele possui aparência de sinal ou pinta na pele, em tons acastanhados ou enegrecidos, e até mesmo avermelhados porém, mudam de cor, tamanho, formato e podem até causar sangramento. Pode surgir em qualquer área do corpo.

Vale lembrar que, todos citados acima são mais frequentes a partir dos 50/60 anos, porém, é possível o surgimento em qualquer idade, principalmente se existir fator genético envolvido e histórico de exposição solar frequente, sem proteção.

Vale destacar que existe o rastreamento da doença, através do mapeamento corporal, que consiste na realização de um exame que tem como objetivo a detecção da doença precocemente.

 

QUANDO REALIZAR O MAPEAMENTO CORPORAL?

O mapeamento é indicado para pessoas com predisposição ao desenvolvimento de câncer de pele, ou seja, com histórico familiar da doença ou que possuem um grande número de pintas espalhadas pelo corpo: pintinhas pequenas e mais escuras (nevos) ou com formatos irregulares e com mais de 6 mm de diâmetro (nevos atípicos).

Atualmente, ele é o exame mais utilizado para detecção precoce e acompanhamento da evolução do câncer de pele, principalmente melanomas; é feito por meio de fotografias do corpo todo, com foco nas pintas e, por isso, não é invasivo ou causa dor.

A recomendação é que o mapeamento corporal seja realizado a cada 6 ou 12 meses.

Porém, a periodicidade pode mudar, dependendo do caso e da recomendação médica.

Se você notar a presença de pintas de tamanho aumentado ou numerosas pelo corpo ou, ainda, possuir histórico da doença na família, busque o auxílio de um dermatologista.

 

FATORES DE RISCO

Os fatores de risco são circunstâncias que podem aumentar as chances da doença se desenvolver em uma pessoa.

No caso do câncer de pele, existem os evitáveis, como a exposição solar, por exemplo, e os não-evitáveis, como genética e histórico familiar.

Veja os fatores:

– Formatos, tamanhos e cores diferentes de pintas no corpo;

– Excesso de exposição solar;

– Pele clara;

– Histórico familiar;

– Histórico individual;

– Imunossupressão.

 

Possuir um fator de risco não é algo para se ter medo, mas sim, um sinal de que a prevenção precisa ser redobrada.

 

CUIDADOS ESSENCIAS PREVENTIVOS

Os cuidados que devemos ter diariamente são essenciais para a prevenção, tais como:

– Aplicar filtro solar todos os dias, faça chuva ou faça sol.

– Aplicar filtro solar se for estar em exposição direta ao sol, com fator de proteção (FPS) de no mínimo 50, ao menos 30 minutos antes de sair.

– Evitar exposição prolongada entre 10h e 16h.

– Reaplicar o filtro a cada duas horas, enquanto estiver sob o sol, bem como após transpiração intensa ou mergulho em mar ou piscina.

– Usar protetor solar nos lábios.

– Usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus; óculos escuros com proteção UV; sombrinhas e barracas.

 

Temos também a opção de proteção oral, que costuma possuir ativos como Picnogenol, Polypodium Leucotomos e Luteína, potentes antioxidantes envolvidos no combate aos radicais livres e aos danos causados na pele pelo sol.

Pode ser usado como um complemento do protetor solar. Tendo como objetivo aumentar a proteção de dentro para fora, agindo de forma sistêmica na proteção do DNA das células, assim amenizando os danos que a radiação solar provoca ao organismo.

 

AO RECEBER UM DIAGNÓSTICO DE CÂNCER DE PELE

 

Existem diversas formas de tratamento para o câncer de pele, a modalidade escolhida varia de acordo com o tipo e a extensão da doença. E o quanto antes descoberta, maiores são as chances de cura, por isso, é importante a consulta regular com o médico dermatologista, pelo menos uma vez ao ano.