Mapeamento Corporal

O mapeamento corporal é uma técnica utilizada para examinar a pele do paciente em busca de sinais de lesões ou alterações que possam indicar a presença de câncer, de forma precoce.

Para quem é indicado?

Esse tipo procedimento é indicado especialmente para aquelas pessoas que possuem histórico pessoal ou familiar de câncer de pele, bem como muitas manchas e pintas no corpo – pintinhas pequenas e mais escuras (nevos) ou com formatos irregulares e com mais de 6 mm de diâmetro (nevos atípicos).

Como é o exame?

O exame consiste em 2 etapas:

– Na primeira etapa são realizadas fotos macroscópicas de toda a superfície do corpo (Mapeamento Corporal) em posições diferentes, padronizadas internacionalmente.

– A segunda etapa consiste na Dermatoscopia Digital das lesões pigmentadas selecionadas, para acompanhamento, realizada através de um dermatoscópio digital.

As imagens são armazenadas no programa específico do equipamento para posterior comparação e detecção precoce de mudanças nas ‘pintas’e/ou surgimento de manchas novas.

Durante esse exame, verificamos toda a pele, incluindo as áreas que ficam escondidas, como orelhas, couro cabeludo, dedos dos pés e das mãos e até mesmo as unhas.

Dessa forma, qualquer lesão suspeita é avaliada e, se necessário, pode ser removida para uma biópsia.

Qual a frequência de realização?

A recomendação é que o mapeamento corporal seja realizado a cada 6 ou 12 meses, mas a periodicidade pode mudar, dependendo do caso.

Quais os sinais de suspeita de câncer de pele?

– Lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra com facilidade.

– Pinta preta ou castanha que muda de cor, textura, aumenta de tamanho e torna-se irregular nas bordas. Em uma pinta normal a borda é lisa e regular. Se for irregular, é preciso prestar atenção ao restante dos sinais.

– Mancha ou ferida que não cicatriza e continua a crescer. Pode ainda coçar, formar crostas e/ou sangrar.

Vale lembrar que a detecção precoce de tumores malignos pode aumentar significativamente as chances de sucesso no tratamento e cura da doença.

Não arrisque sua pele e saúde.
Se tiver alguma suspeita, procure imediatamente ajuda médica.

Dra. Luana Meneghello
Dermatologista

Atria – tecnologia a favor do rejuvenescimento

Conheça essa tecnologia, disponível em meu consultório.

Trata-se de um aparelho de ultrassom micro e macrofocado, que possui uma tecnologia inovadora, permitindo novas possibilidades de tratamentos de alto padrão, de forma não invasiva, com resultados mais rápidos.

A técnica possibilita o alcance da camada mais profunda da derme, onde age estimulando o colágeno e reduzindo a gordura de forma confortável.

Principais indicações:

– Tratamento da flacidez corporal e gordura localizada.
– Melhora das rugas e pálpebras.
– Contornos mais definidos.
– Elevação da cicatriz umbilical.
– Efeito ‘Lifting’ da face e pescoço (redução da ‘papada’).

É um procedimento rápido, que dura em média de 30 a 40 minutos, e o melhor: o método é totalmente individualizado, sendo desenvolvido de acordo com a necessidade de cada paciente, após a devida avaliação.

Os resultados são percebidos com mais intensidade em 2 a 3 meses, por conta da efetiva produção de colágeno, responsável pela firmeza da pele.

Dra. Luana Meneghello
Dermatologista

Teste de Contato

Também conhecido como Patch Test, trata-se de um exame que deve ser feito nos casos de suspeita clínica de dermatite de contato, eczemas crônicos recorrentes, dermatites com liquenificações e quando existem suspeitas de manifestações cutâneas causadas por sustâncias químicas.

São coladas fitas adesivas nas costas do paciente contendo pequenas quantidades das substâncias de potencial alergênico mais comuns a serem testadas.

A pele poderá então, reagir a esses alérgenos, apresentando inchaço, vermelhidão, vesículas e coceira na área onde eles foram aplicados.

Após  48 horas as fitas adesivas são retiradas e procedemos a primeira leitura da pele. Uma segunda análise é realizada, em um novo intervalo de 48h para a confirmação do diagnóstico.

Ressalto que esse tipo de exame é totalmente indolor, podendo ser feito em crianças e adultos, salvo em algumas situações, tais como:

– Gestantes.
– Pacientes com a doença ativa.
– Pessoas que fazem uso de altas doses de medicamentos imunossupressores.

O teste de contato com a bateria padrão possui 30 substâncias, padronizadas pelo departamento especializado de alergia dermatológica da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Cito alguns exemplos: níquel, couro, tintas, plástico, cimento, borracha, produtos de limpeza, além de medicamentos, como anestésicos locais.

Cuidados: suspender o uso dos corticosteroides sistêmicos, injetáveis e tópicos antes da realização do procedimento.

Portanto, o teste de contato é uma ótima alternativa para identificar alergias e doenças dermatológicas, agilizando o diagnóstico, podemos ajustar o tratamento, com mais assertividade e então, ajudar garantir uma melhor qualidade de vida do paciente.

Dra. Luana Meneghello
Dermatologista

O que você precisa saber sobre Câncer de Pele e como evitá-lo

O câncer da pele responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil, por isso, é de extrema importância que conheçamos mais sobre este tema, que ocorre devido ao desenvolvimento anormal e descontrolado das células da pele, que se multiplicam rapidamente até formarem um tumor.

Existem três principais tipos, veja abaixo:

Carcinoma basocelular (CBC)

Tipo mais comum e frequente, que começa nas células basais (camada mais profunda da epiderme) e produzem novas células de pele conforme as antigas morrem. Normalmente é caracterizado por um nódulo branco perolado ou uma mancha avermelhada, que sangra com facilidade.

Carcinoma espinocelular (CEC)

Segundo tipo mais comum, que normalmente ocorre em razão de células escamosas presentes na camada mais superficial da pele. O CEC normalmente apresenta sinais de dano solar, como fotodano, mudanças na pigmentação e perda de elasticidade da pele, possuindo uma coloração avermelhada e em forma de machucados ou feridas espessos e descamativos. Pode acometer diversas áreas do corpo, embora seja mais comum nas áreas mais expostas ao sol.

Melanoma

Mais raro e possui origem nas células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele, (melanócitos). Em geral, ele possui aparência de sinal ou pinta na pele, em tons acastanhados ou enegrecidos, e até mesmo avermelhados porém, mudam de cor, tamanho, formato e podem até causar sangramento. Pode surgir em qualquer área do corpo.

Vale lembrar que, todos citados acima são mais frequentes a partir dos 50/60 anos, porém, é possível o surgimento em qualquer idade, principalmente se existir fator genético envolvido e histórico de exposição solar frequente, sem proteção.

Vale destacar que existe o rastreamento da doença, através do mapeamento corporal, que consiste na realização de um exame que tem como objetivo a detecção da doença precocemente.

 

QUANDO REALIZAR O MAPEAMENTO CORPORAL?

O mapeamento é indicado para pessoas com predisposição ao desenvolvimento de câncer de pele, ou seja, com histórico familiar da doença ou que possuem um grande número de pintas espalhadas pelo corpo: pintinhas pequenas e mais escuras (nevos) ou com formatos irregulares e com mais de 6 mm de diâmetro (nevos atípicos).

Atualmente, ele é o exame mais utilizado para detecção precoce e acompanhamento da evolução do câncer de pele, principalmente melanomas; é feito por meio de fotografias do corpo todo, com foco nas pintas e, por isso, não é invasivo ou causa dor.

A recomendação é que o mapeamento corporal seja realizado a cada 6 ou 12 meses.

Porém, a periodicidade pode mudar, dependendo do caso e da recomendação médica.

Se você notar a presença de pintas de tamanho aumentado ou numerosas pelo corpo ou, ainda, possuir histórico da doença na família, busque o auxílio de um dermatologista.

 

FATORES DE RISCO

Os fatores de risco são circunstâncias que podem aumentar as chances da doença se desenvolver em uma pessoa.

No caso do câncer de pele, existem os evitáveis, como a exposição solar, por exemplo, e os não-evitáveis, como genética e histórico familiar.

Veja os fatores:

– Formatos, tamanhos e cores diferentes de pintas no corpo;

– Excesso de exposição solar;

– Pele clara;

– Histórico familiar;

– Histórico individual;

– Imunossupressão.

 

Possuir um fator de risco não é algo para se ter medo, mas sim, um sinal de que a prevenção precisa ser redobrada.

 

CUIDADOS ESSENCIAS PREVENTIVOS

Os cuidados que devemos ter diariamente são essenciais para a prevenção, tais como:

– Aplicar filtro solar todos os dias, faça chuva ou faça sol.

– Aplicar filtro solar se for estar em exposição direta ao sol, com fator de proteção (FPS) de no mínimo 50, ao menos 30 minutos antes de sair.

– Evitar exposição prolongada entre 10h e 16h.

– Reaplicar o filtro a cada duas horas, enquanto estiver sob o sol, bem como após transpiração intensa ou mergulho em mar ou piscina.

– Usar protetor solar nos lábios.

– Usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus; óculos escuros com proteção UV; sombrinhas e barracas.

 

Temos também a opção de proteção oral, que costuma possuir ativos como Picnogenol, Polypodium Leucotomos e Luteína, potentes antioxidantes envolvidos no combate aos radicais livres e aos danos causados na pele pelo sol.

Pode ser usado como um complemento do protetor solar. Tendo como objetivo aumentar a proteção de dentro para fora, agindo de forma sistêmica na proteção do DNA das células, assim amenizando os danos que a radiação solar provoca ao organismo.

 

AO RECEBER UM DIAGNÓSTICO DE CÂNCER DE PELE

 

Existem diversas formas de tratamento para o câncer de pele, a modalidade escolhida varia de acordo com o tipo e a extensão da doença. E o quanto antes descoberta, maiores são as chances de cura, por isso, é importante a consulta regular com o médico dermatologista, pelo menos uma vez ao ano.

Tratamentos da Psoríase

Sabemos que existem vários tipos e níveis de gravidade da Psoríase.

Com base geral, destaco as linhas de tratamentos dessa condição autoimune que atinge a pele e pode também acometer as articulações. Por isso, dependendo do quadro, é preciso envolver outros especialistas, como o reumatologista e ainda psicólogo e/ou psiquiatra, caso a doença tenha impacto nas emoções e nas relações interpessoais.

Corticosteroides

Uso tópico de forma isolada ou em associação com outras substâncias. Essa é a base da pirâmide e muitos pacientes respondem bem ao tratamento. Lembro que a automedicação é contraindicada! 

Fototerapia

 

A fototerapia é a modalidade terapêutica que aplica exposições repetidas e controladas de radiação ultravioleta para alterar a fisiologia cutânea.

O objetivo é induzir a regressão ou controlar a evolução de diversas dermatoses, muitas de alta incidência e difícil controle.

A exposição da pele à radiação ultravioleta A (UVA) ou ultravioleta B (UVB) pode ser feita, com supervisão médica, através de uma cabine fechada ou unidades portáteis de diferentes tamanhos. Estes aparelhos emitem radiação de modo controlado e o tratamento segue protocolos bem definidos pelas sociedades médicas.

Medicamentos modificadores do curso de doença (MMCD) ex.: Metotrexato (MTX)

Pode ser uma opção para casos moderados a graves. Droga que possui ação anti-inflamatória e imunorreguladora. Em geral, o medicamento é usado na forma oral (comprimidos), porém existem opções de uso subcutâneo ou intramuscular.

Terapias biológicas

São terapias-alvo, voltadas aos pacientes com psoríase de moderada a grave (cerca de 20% dos pacientes).

Nos últimos 5 anos, tivemos um salto em opções de medicamentos biológicos aprovados para a psoríase no Brasil. Menciono os últimos lançados por aqui, da classe terapêutica das anti-interleucinas (17 e 23 e 12/23):

  • Cosentyx®️ (Secuquinumabe);
  • Skyrizi®️ (Risanquizumabe);
  • Taltz®️ (Ixequizumabe);
  • Tremfya®️ (Guselkumabe);
  • Stelara®️ (Ustequinumabe).

Todos são apresentados em forma de caneta injetável (uso subcutâneo) e boa parte está disponível para solicitação pelo convênio ou no SUS.

Antes dos citados acima, temos a aprovação do Adalimumabe (Humira® e Hyrimoz®), Etanercepte (Brenzys® e Enbrel®) e o Infliximabe (Remicade®).

O que vem por aí…

Em setembro/2022, o órgão regulador americano de alimentos, suplementos e medicamentos, FDA (Food and Drug Administration), aprovou dois novos medicamentos para o tratamento da Psoríase.

Isso significa que podemos esperar novidades por aqui em breve, sinal de esperança para

quem não respondeu as medicações já aprovadas.

São eles:

– SPEVIGO (spesolimab-sbzo) – imunobiológico que bloqueia a ativação do receptor da interleucina 36.
Foi aprovado para o tratamento de adultos com psoríase pustulosa generalizada, conhecida ainda como psoríase de Von Zumbusch. Essa foi a primeira medicação aprovada para esse tipo de psoríase. Seu uso é endovenoso.

– SOTYKTU (deucravacitinib) – da classe dos anti-JAK; seu uso é oral, um benefício que pode trazer maior adesão ao tratamento. Aprovado para pessoas adultas com psoríase em placas, de moderada a severa, que são candidatos a terapia sistêmica ou fototerapia.

Orientações Gerais

  1. Mantenha a pele hidratada

É importante destacar que, a hidratação contribui para melhorar a qualidade da pele dos pacientes com psoríase, pois uma pele bem hidratada possui maior barreira de proteção.

Indico a hidratação duas vezes ao dia, principalmente após o banho, quando a pele fica mais ressecada por conta do uso de sabonete, atrito com toalha e ainda efeitos da água morna ou quente.

Vale lembrar que os esfoliantes, produtos com corante e perfumes não são recomendados, pois podem desencadear um quadro alérgico ou agravar as lesões.

  1. Use o sol como aliado

Sim, o sol pode ajudar! Segundo pesquisas, o astro rei ajuda a amenizar a inflamação e ainda contribui para regenerar a pele, melhorando os sintomas da doença.

A exposição deve ser feita no início da manhã ou fim da tarde, por cerca de 10 minutos.

Já a exposição excessiva aos raios UVA e UVB, mesmo com filtro solar, pode irritar a pele dos pacientes com psoríase, piorando o quadro, além de poder causar queimaduras, envelhecimento precoce e câncer de pele.

Considerações finais

Lembrando que, cada tipo e gravidade de psoríase pode responder melhor a um tipo diferente de tratamento (ou a uma combinação de terapias). O que funciona bem para uma pessoa não necessariamente funcionará para outra, dessa forma, o tratamento será sempre individualizado.

Se um tratamento não deu certo…

Existe um leque de opções de tratamento, se um não deu certo, vamos reavaliar! A Psoríase tem tratamento e envolve uma equipe multidisciplinar para que possamos alcançar o sucesso e a tão almejada remissão.

Conte comigo no controle da Psoríase.

Dra. Luana Meneghello

Dermatologista SBD

Atendimento presencial em Santa Maria, RS e por telemedicina para todo o Brasil.

Acantose

Doença de pele caracterizada por manchas escuras resultantes de uma hiperceratose (aumento da camada mais superficial da pele) e hiperpigmentação (lesões de cor cinza e engrossadas que dão aspecto verrucoso), podendo afetar pessoas saudáveis ou estar associada a outras doenças como diabetes, obesidade, doenças ovarianas, distúrbios metabólicos, doenças da tireoide e câncer do aparelho digestivo. Existem quatro tipos de acantose: -Síndrome de Miescher – hereditária e benigna; -Síndrome de Gougerot Carteaud – benigna e possivelmente hereditária, acomete mulheres jovens; -Pseudoacantose – benigna e associada à obesidade e alterações endócrinas; -Acantose Maligna – frequentemente associada a cânceres do tubo digestivo e fígado.  A acantose costuma iniciar com um leve escurecimento da pele que vai se tornando espessa e mais escura ,com aspecto verrucoso e aveludado;muitas vezes acompanhadas de prurido. Evolui lenta e gradualmente durante anos. As dobras e pregas são os locais mais afetados, ocorrendo, geralmente, nas axilas, pescoço e virilha, podendo ainda afetar pés, mãos e lábios.  Quando a causa é tratada, a doença costuma regredir.

Acne

É uma condição de pele que causa a formação de cravos (comedões), pápulas, pústulas e cistos. Surge principalmente na adolescência, devido à maior produção hormonal em nosso organismo. Hereditariedade, genética, alterações na produção dos hormônios sexuais, infecção por bactérias e até o estresse emocional são considerados fatores de risco para a manifestação da acne ou agravamento do quadro.

As lesões são causadas pelo aumento da produção de sebo pelas das glândulas sebáceas, obstruindo os poros e aumentando a proliferação de bactérias. O resultado são os comedões, que chamamos mais comumente de cravos, e, quando ocorre a inflamação, chamamos de espinha.

Seu tratamento varia de acordo com cada quadro e faixa etária, especialmente se estamos falando de adolescência ou se é uma mulher adulta, já que é mais comum no sexo feminino.

Possíveis causas para a acne em adultos:

uso de alguns medicamentos, como vitaminas do complexo B e corticoides;
uso de produtos inadequados ao seu tipo de pele;
estresse;
variações hormonais, como gravidez e ciclo menstrual;
síndrome do ovário policístico;
distúrbios da glândula suprarrenal.

Lembro que NÃO devemos espremer cravos ou espinhas, para não agravar ainda mais o quadro inflamatório.

O tratamento irá depender da causa, podendo variar entre o uso de medicamentos tópicos ou orais, além de procedimentos como lasers e peelings.

Acrocordon

Acrocórdons, também conhecidos como pólipos fibroepiteliais, são pequenas lesões da pele, normalmente da mesma cor, totalmente benignas e sem sintomas. São mais comuns no pescoço, na virilha e nas axilas. Muitas vezes estão relacionados com resistência à insulina, podendo sinalizar um estado pré-diabetico. Nesses casos, muitas vezes se associam a outra lesão cutânea, a acantose nigricans. Acrocórdons estão também fortemente relacionados à obesidade e a fatores genéticos.

Alopecia Androgenética

Conhecida popularmente como calvície, é um distúrbio em que ocorre o afinamento dos fios capilares e queda. Pode ser causada por questões hormonais ou hereditárias.

Quando acomete as mulheres, pode estar ligada ao ciclo menstrual irregular, menopausa, acne e obesidade. A região central é mais acometida. Nos homens, atinge mais a coroa e a região frontal (entradas).

O objetivo do tratamento é estacionar o processo e recuperar parte da perda.

Em casos extensos, há procedimentos auxiliares, como aplicação de laser, led, micro infusão de medicamentos na pele. 

E ainda, o transplante capilar é um tratamento cirúrgico com excelentes resultados quando bem indicado.

Alopecia Frontal Fibrosante

Trata-se de um tipo de queda de cabelo chamada de cicatricial, localizada na região frontal da cabeça. O paciente tem a sensação de que a testa está ficando maior com o passar dos anos.

Existe um processo inflamatório no folículo piloso que leva a substituição por um tecido fibroso, fazendo com que o fio caia e não consiga voltar a nascer.

Além da perda dos cabelos, é comum a rarefação da sobrancelha.

Os sintomas mais comuns incluem: ardência ou coceira, vermelhidão no local da alopecia, surgimento de pequenas bolinhas ou manchas no rosto.

Acomete mais mulheres, após a menopausa, mas pode também afetar homens e mulheres em idade fértil.

Sua causa ainda não está totalmente esclarecida, mas sabemos que envolvem fatores autoimunes, hormonais, genéticos e ambientais.

Existe tratamento para conter a progressão da doença, mas ainda não há cura para a condição. Ou seja, quanto antes buscar ajuda de um dermatologista, melhor.

Alopecia Areata

Alopecia areata é uma doença inflamatória que provoca a queda de cabelo. Diversos fatores estão envolvidos no seu desenvolvimento, como a genética e a participação autoimune. Os fios começam a cair resultando mais frequentemente em falhas circulares sem pelos ou cabelos. A extensão dessa perda varia, sendo que, em alguns casos, poucas regiões são afetadas. Em outros, a perda de cabelo pode ser maior. Há casos raros de alopecia areata total, nos quais o paciente perde todo o cabelo da cabeça; ou alopecia areata universal, na qual caem os pelos de todo o corpo. A alopecia areata não é contagiosa. Fatores emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos podem desencadear ou agravar o quadro.

Albinismo

O albinismo oculocutâneo é uma desordem genética na qual ocorre um defeito na produção da melanina, pigmento que dá cor a pele, cabelo e olhos. A alteração genética também leva a modificações da estrutura e do funcionamento ocular, podendo desencadear problemas visuais.

Biópsia de Pele

A biópsia de pele consiste na retirada de um pequeno fragmento de pele ou mucosa para análise em laboratório de anatomopatologia. Tem o objetivo de auxiliar no diagnóstico de lesões de pele.

Os principais tipos de biópsias da pele são: biópsia realizada por ‘shaving’ (quando o dermatologista utiliza uma lâmina ou um bisturi especial para retirar uma pequena amostra da pele) e biópsia realizada por ‘punch’ (quando o dermatologista utiliza um instrumento redondo e cortante que entra na pele, retirando uma coluna de tecido). Durante o procedimento é aplicado anestesia local, com ou sem vasoconstritor, de acordo com a indicação médica e o local a ser biopsiado. Também é possível realizar a biópsia cirúrgica, em que toda a área retirada é enviada para exame histopatológico e o local, em geral, é suturado.

Bromidrose

Bromidrose é uma condição na qual a sudorese corporal vem acompanhada de um suor desagradável. Embora não seja grave, é causa comum de desagrado e prejuízo à qualidade de vida do indivíduo, por isso é indicado o tratamento feito por um médico dermatologista.

O sintoma característico da bromidrose é o odor intenso, a ponto de ser entendido como desagradável, que o suor provoca a partir de partes quentes do corpo como axila, virilha e pés, em indivíduos a partir da puberdade e também na idade adulta.

Brotoeja

Brotoeja é o nome popular da miliária, uma dermatite inflamatória causada pela obstrução mecânica à eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas (écrinas) e que acaba impedindo a saída do suor do corpo. Ambientes quentes e úmidos, excesso de roupas e agasalhos, assim como febre alta favorecem o aparecimento dessas lesões. Em geral, elas surgem no tronco, pescoço, axilas e dobras de pele, sob a forma de pequenas bolhas de água (vesículas). A aparência dessas lesões varia de acordo com a profundidade na qual ocorreu o bloqueio no ducto excretor (glândula que passa pela derme, epiderme e termina nos poros da superfície da pele, expelindo o suor).

Câncer de Pele

A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Estas células se dispõem formando camadas e, de acordo com a camada afetada, definimos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele.

A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento de tumores cutâneos, e a maioria dos casos está associada á exposição excessiva ao sol ou ao uso de câmaras de bronzeamento.

Apesar da incidência elevada, o câncer da pele não-melanoma tem baixa letalidade e pode ser curado com facilidade se detectado precocemente. Por isso, examine regularmente sua pele e procure imediatamente um dermatologista caso perceba pintas ou sinais suspeitos.

Tipos de câncer da pele

Carcinoma basocelular (CBC)

É o mais prevalente dentre todos os tipos de câncer. O CBC surge nas células basais, que se encontram na camada mais profunda da epiderme (a camada superior da pele). Tem baixa letalidade, e pode ser curado em caso de detecção precoce.

Os CBCs surgem mais frequentemente em regiões mais expostas ao sol, como face,orelhas, pescoço, couro cabeludo,  ombros e costas. Podem se desenvolver também nas áreas não expostas, ainda que mais raramente. Em alguns casos, além da exposição ao sol, há outros fatores que desencadeiam o surgimento da doença.

Certas manifestações do CBC podem se assemelhar a lesões não cancerígenas, como eczema ou psoríase. Somente um médico especializado pode diagnosticar e prescrever a opção de tratamento mais indicada.

O tipo mais encontrado é o nódulo-ulcerativo, que se traduz como uma pápula vermelha, brilhosa, com uma crosta central, que pode sangrar com facilidade.

Carcinoma espinocelular (CEC)

É o segundo mais prevalente dentre todos os tipos de câncer. Manifesta-se nas células escamosas, que constituem a maior parte das camadas superiores da pele. Pode se desenvolver em todas as partes do corpo, embora seja mais comum nas áreas expostas ao sol, como orelhas, rosto, couro cabeludo, pescoço etc. A pele nessas regiões normalmente apresenta sinais de dano solar, como enrugamento, mudanças na pigmentação e perda de elasticidade.

O CEC é duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres. Assim como outros tipos de câncer da pele, a exposição excessiva ao sol é a principal causa do CEC, mas não a única. Alguns casos da doença estão associados a feridas crônicas e cicatrizes na pele, uso de drogas antirrejeição de órgãos transplantados e exposição a certos agentes químicos ou à radiação.

Normalmente, os CEC têm coloração avermelhada, e apresentam-se na forma de machucados ou feridas espessos e descamativos, que não cicatrizam e sangram ocasionalmente. Podem ter aparência similar a das verrugas também. Somente um médico especializado pode fazer o diagnóstico correto.

Melanoma

Tipo menos frequente dentre todos os cânceres da pele, com 6.130 casos previstos no Brasil em 2013 segundo o INCA, o melanoma tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. Embora o diagnóstico de melanoma normalmente traga medo e apreensão aos pacientes, as chances de cura são de mais de 90%, quando há deteção precoce da doença.

O melanoma, em geral, tem a aparência de uma pinta ou de um sinal na pele, em tons acastanhados ou enegrecidos. Porém, quando se trata de melanoma, a “pinta” ou o “sinal” em geral mudam de cor, de formato ou de tamanho, e podem  causar sangramento. Por isso, é importante observar a própria pele constantemente, e procurar imediatamente um dermatologista caso detecte qualquer lesão suspeita.

Alias, mesmo sem nenhum sinal suspeito, uma visita ao dermatologista ao menos uma vez por ano deve ser feita.  essas lesões podem surgir em áreas difíceis de serem visualizadas pelo paciente. Além disso, uma lesão considerada “normal” pra você, pode ser suspeita para o médico.

Pessoas de pele clara, com fototipos I e II, têm mais risco de desenvolverem a doença, que também pode manifestar-se em indivíduos negros ou de fototipos mais altos, ainda que mais raramente. O melanoma tem origem nos melanócitos, as células que produzem melanina, o pigmento que dá cor à pele. Normalmente, surge nas áreas do corpo mais expostas à radiação solar.

Em estágios iniciais, o melanoma se desenvolve apenas na camada mais superficial da pele, o que facilita a remoção cirúrgica e a cura do tumor. Nos estágios mais avançados, a lesão é mais profunda e espessa, o que aumenta a chance de metástase para outros órgãos e diminui as possibilidades de cura. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental. Casos de melanoma metastático, em geral, apresentam pior prognóstico e dispõem de um número reduzido de opções terapêuticas.

A hereditariedade desempenha um papel central no desenvolvimento do melanoma. Por isso, familiares de pacientes diagnosticados com a doença devem se submeter a exames preventivos regularmente. O risco aumenta quando há casos registrados em familiares de primeiro grau.

Cauterização Química

A cauterização química consiste na utilização de substâncias cáusticas para a tratamento de lesões como verrugas, queratoses seborreicas, acrocordons, melanoses, queratoses actínicas, granuloma piogênico, entre outras lesões de pele.

São utilizados vários tipos de substâncias em concentrações pré determinadas pelo dermatologista conforme o objetivo de tratamento, causando destruição tecidual local. Após a aplicação do produto, a lesão fica esbranquiçada e pode arder. Ao redor do local tratado a pele pode ficar vermelha, irritada e até inchada. Duas semanas após o procedimento, as crostas que se formam sobre a lesão são eliminadas.

Podem ser necessárias várias sessões, a depender do tipo de lesão tratada.

O intervalo entre elas é determinado pelo médico.

Ceratose Actinica

Ou queratose actinica é uma lesão de pele causada pelo sol (por isso chamada actinica). Normalmente surge em áreas expostas ao sol como face, orelhas, couro cabeludo em calvos, colo, dorso das mãos e antebraços. Quando localizada nos lábios se denominam queilite actínica. Pessoas de pele clara, cabelos loiros ou ruivos, e olhos claros (azuis ou verdes) são as mais suscetíveis de apresentar essas lesões que se caracterizam por áreas avermelhadas ou ligeiramente acastanhadas, com uma superfície áspera e queratósica. É conhecida também como ceratose solar ou senil, pois a exposição solar crônica é que a provoca. Por isso são mais encontradas em pessoas idosas. É considerada uma lesão pré-maligna, pois pode evoluir para o carcinoma espinocelular.

Ceratose Pilar

Ceratose pilar ou folicular se caracteriza por pequenas manchas avermelhadas ou esbranquiçadas, principalmente nos braços, pernas, nádegas e bochechas pelo acumulo de queratina nos folículos pilosos. A pele fica com aspecto áspero e ressecado, podendo aparecer em qualquer tipo de pele, no entanto é mais comum em pacientes com dermatite atópica. Tendem a desaparecer com a idade, sendo que parece haver uma predisposição genética.

Ceratose Seborreica

Ceratose seborreica é uma lesão benigna da pele, geralmente arredondada ou irregular, de coloração acastanhada, amarronzada ou negra, e de aspecto verrucoso. Aparece principalmente na face e tronco e pode crescer se tornando volumosa. Geralmente é de origem genética.